quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Você sabia... - Perfume substitui banho? Conheça a história da cosmetologia.

Cosmetologia é a área da ciência farmacêutica que pesquisa, desenvolve, elabora, produz, comercializa e aplica produtos cosméticos.


Estuda os recursos de tratamento e embelezamento natural baseado no uso de produtos, substâncias e embalagens, denominados genericamente de cosméticos de aplicação externa e superficial.



Características


Os produtos cosméticos são utilizados para o tratamento da pele, cabelo e unhas e também o tratamento de pés, mãos, aplicação de unhas artificiais, penteados, lavagem de cabelo, aplicações cosméticas, remoção de pêlos, relaxamento capilar ou alisamentos, assim como permanentes, apliques e perucas e design de sobrancelhas. 


Um cosmetologista, também chamado "especialista em beleza" ou "esteticista", é um profissional que se especializa em dar tratamentos de embelezamento.


Funções da cosmetologia


Decorativa

T
ambém denominada função estética, visa promover um aperfeiçoamento na aparência do local onde o produto é aplicado.



Conservadora


É a função relacionada com a proteção da pele e seus anexos diante dos efeitos de radiação, umidade, calor, frio intenso e outros de caráter físico.


Corretiva
Função relacionada com o produto cosmético com finalidade de corrigir pequenas imperfeições relacionadas a estrutura orgânica da pele e seus anexos. Além disto também pode ser usada para o equilíbrio de pequenas alterações funcionais ou fisiológicas.


História da cosmetologia
  • Há pelo menos 30 mil anos os homens utilizam cosméticos. Na pré-história, faziam gravações em rochas e cavernas, pintavam o corpo e se tatuavam. Usavam os cosméticos em guerras, em cerimônias religiosas, por exemplo. A queima de incenso deu origem à palavra perfume, que no latim quer dizer “através da fumaça”. 
  • Aparentemente, os Egípcios foram os primeiros usuários de cosméticos e produtos de toucador (produtos de penteadeira, produtos de toalete) em larga escala, com alguns minérios para sombras de olhos e rouge e com extratos vegetais, como a henna. Cleópatra se banhava com leite de cabra para ter uma tez suave e macia. Faraós eram sepultados em sarcófagos que continham tudo o que era necessário para se manter belo, como cremes, incenso e potes de azeite usados na decoração e no tratamento.
  • Durante a dominação Grega na Europa, 400 aC, cientistas davam conselhos sobre dieta, exercícios físicos, higiene e sobre cosméticos. Hipócrates, "pai da medicina", dava orientações sobre higiene, banhos de água e sol, a importância do ar puro e da atividade física. No século II aC, venerava-se uma deusa da beleza feminina, chamada Vênus de Milo.
  • Na era Romana, por volta de 180 dC, o médico grego Claudius Galen realizou pesquisa científica na manipulação de produtos cosméticos, iniciando a era galênica dos produtos químico-farmacêuticos. Galen desenvolveu o produto Unguentum Refrigerans, o famoso cold cream, baseado em cera de abelha e bórax.
    Também nesta época surgiu a alquimia, ciência oculta que se utilizava de formulações cosméticas para atos de magia e ocultismo.

    Ovídio escreveu livro voltado a beleza da mulher ("Os produtos de beleza para o rosto da mulher”), onde ensina a mulher a cuidar de sua beleza por meio de receitas caseiras.
  • Com a Idade Média veio o rigor religioso do cristianismo, que reprimiu o culto à higiene e a exaltação da beleza, impondo recatadas vestimentas. Situação mais repressiva na Europa, onde o uso de cosméticos desapareceu completamente. Por isso, também é chamada de "500 anos sem um banho".

     As Cruzadas devolveram a este período os costumes "do culto à beleza e a ternura", que se incluíam os cosméticos e os perfumes.
  • Com o Renascentismo e com o descobrimento da América, no século XV, percebe-se o retorno à busca do embelezamento. Leonardo da Vinci, em Mona Lisa, retrata a mulher sem sobrancelhas, face ampla e alva, de tez suave e delicada. Porém, a falta de higiene persiste e os perfumes são criados para mascarar o odor corporal.
  • Durante a Idade Moderna, séculos XVII e XVIII, nota-se a crescente evolução dos cosméticos e da utilização de perucas cacheadas. Neste período ainda persistia o costume de não tomar banho regularmente, proporcionando o crescimento da produção de perfumes. O grande salto dos perfumes se deu quando Giovanni Maria Farina, em 1725, estabeleceu-se em Colônia, na Alemanha, onde desenvolveu a famosa “água de colônia". 
    No final deste século, os Puritanos, liderados por Oliver Cromwell, trouxeram um outro período, no qual o uso de cosméticos e perfumes ficou fora de moda. Este, talvez, tenha sido o período mais complicado da história dos cosméticos, principalmente quando o Parlamento Inglês, em 1770, estabeleceu que: "Qualquer mulher... que se imponha, seduza e traia no matrimônio qualquer um dos súditos de Sua Majestade, por utilizar perfumes, pinturas, cosméticos, produtos de limpeza, dentes artificiais, cabelos falsos, espartilho de ferro, sapatos de saltos altos, enchimento nos quadris, irá incorrer nas penalidades previstas pela Lei contra a bruxaria.... e o casamento será considerado nulo e sem validade."
  • Já na Idade Contemporânea, século XIX, período Vitoriano na Inglaterra, Isabelina na Espanha e dos déspotas esclarecidos na França pós Napoleão, os cosméticos retomaram a popularidade. Os cosméticos e produtos de toucador eram feitos em casa, cada família tinha suas próprias e favoritas receitas. As mulheres passaram a expor um pouco o corpo e tomavam banho utilizando trajes fechados.
    Surgem indústrias de matérias-primas para a fabricação de cosméticos e produtos de higiene nos Estados Unidos, França, Japão, Inglaterra e Alemanha. Inicia-se o mercado de cosméticos e produtos de higiene no mundo.
Fontes: Wikipédia e Portal Educação

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