segunda-feira, 8 de outubro de 2012

História da bijuteria - parte 1

O homem sempre sentiu a necessidade de usar adornos. Os primeiros eram feitos com ossos e dentes de animais, conchas, pedras e madeira e simbolizavam o status, o poder ou misticismos.

O ouro é explorado pelo homem há mais de 6.000 anos. Acompanha a evolução humana, assim como as artes, contando a história através de belas jóias.

Em cada período histórico, as características das jóias e das artes se transformaram. Vamos conhecer um pouco sobre essa história por meio da joalheria.

Pré-história

Eram utilizados materiais disponíveis na natureza, como pedras, ossos, sementes e dentes de animais, lapidados de forma rústica.


Peitoral de Tutankamon
Egípcios


As jóias deste período eram carregadas de misticismo e simbolismos. Figurativas, essas peças tinham formas de escaravelhos, que representavam o sol e a criação; olho do deus Horus, que protegia contra maus espíritos ou até mesmo de serpentes e escorpiões. Utilizavam muitas cores, que também eram carregadas de simbolismos. A policromia era obtida por meio de gemas como o lápis-lazúli, feldispato verde e  turquesa ou até mesmo esmalte vitrificado.

Gregos

Em princípio os gregos utilizavam formas geométricas. Com influência de outros povos passaram a produzir cenas mitológicas em brincos, braceletes e colares.

Etruscos
Broche celta, filigrana.

As técnicas de filigrana e granulação foram utilizadas com extremo primor.

Celtas

A joalheria Celta sofreu grande influência de povos estrangeiros. Adaptaram as técnicas de outros povos à sua arte de trabalhar o metal. Utilizaram  de forma magistral técnicas como: filigrana, gravação, intaglio, fundição, esmalte e granulação.

Romanos


Os romanos utilizavam o ouro para financiar guerras. Somente em 27 a.C., com novas fontes do metal, é que os romanos passaram a utilizar parte deste ouro na joalheria. Lentamente, as jóias foram se tornando mais populares.

Idade Média


Na Idade Média a arte sofreu grande influência religiosa (teocentrismo). As jóias eclesiásticas ganharam força, sendo muito usados escapulários, crucifixos e relicários por ambos os sexos.


Apareceram as primeiras sociedades de ourives, os quais se instalaram em guildas (corporações de ourives). As jóias tinham um simbolismo muito forte, não só religioso,  mas também de status e divisão de classes.  Existiam leis para o uso das jóias.

O esmalte foi uma das técnicas em destaque.
Jóias com imagens
de símbolos cristãos

Os anéis eclesiásticos, são usados até hoje por cardeais, bispos e pelo papa. 

A Burguesia utilizou anéis gravados com monogramas como instrumentos de autenticação de documentos.

Os cintos e broches, além de adornar, eram funcionais. O vestuário também era ricamente adornado.  Fios de ouro e gemas eram aplicados às bordas dos tecidos.

As gemas tiveram um papel de destaque. Em uma técnica para realçar sua cor, algumas delas recebiam uma fina camada de metal. Foram criadas leis restringindo o uso desta técnica em conseqüência de seu uso indiscriminado.
As pérolas, rubis, safiras, esmeraldas e granadas foram as gemas mais utilizadas. Além do formato cabochão, pedras com facetas começam a surgir. É o período onde a lapidação começou a se desenvolver.

Em breve, saiba mais, aqui, sobre a história da bijuteria. 

Até mais!


Fonte: http://blogillustratus.blogspot.com.br

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